Fortaleza/CE: Guilherme Sampaio cobra correção salarial de professores da rede pública de ensino de Fortaleza

Guilherme Sampaio é líder do PT no parlamento municipal. – Foto: Genilson de Lima

O vereador Guilherme Sampaio (PT) utilizou seu tempo no Pequeno Expediente desta quarta-feira, 19, para destacar que os professores de Fortaleza que estavam em greve voltaram para as salas de aula por conta de uma decisão judicial que decretou que a greve deveria ser suspensa por ser considerada ilegal. De acordo com o parlamentar, a falta de reajuste salarial dos servidores também é ilegal. Guilherme cobrou o reajuste da PMF.

Guilherme comentou que desde 1 de janeiro os professores e demais servidores deveriam ter tido o reajuste salarial anual, já que representa a recuperação das perdas inflacionárias, direito de qualquer servidor. Além disso, o parlamentar afirmou que a Prefeitura de Fortaleza não está agindo de acordo com o piso nacional dos professores.

“O plano de carreira dos professores foi uma lei que foi aprovada aqui, com tabelas reajustadas, com regras de reposição. Podem conferir lá. O valor inicial da carreira para nível médio está abaixo do valor do piso nacional. Isso não é ilegalidade? O prefeito não mandou a lei que corrige o salário de professores para esta Casa. Se tivesse mandado, não haveria ilegalidade”, afirmou.

O vereador disse também que os professores que paralisaram a greve vão novamente às ruas no dia 28 de abril junto com outras classes trabalhadoras para se manifestar contra o governo Temer. “Nem mesmo os golpistas que sustentaram o governo Temer não sustentam mais. O governo foi derrotado ao tentar mais uma vez tirar os direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista. Portanto, falta só um empurrão”, ressaltou.

Chikungunya

Durante a Liderança da Oposição, o vereador Guilherme Sampaio chamou atenção para o crescimento alarmante de casos de chikungunya no Ceará. De acordo com o parlamentar, houve um aumento de 722% nos últimos dois meses. O parlamentar também lamentou o fato de que agentes de endemias não recebem da prefeitura repelentes ao mosquito.

“Nem os agentes têm direito a repelente, eles têm direito apenas ao protetor solar, e nem isso estão recebendo. Vou fazer um requerimento para que a secretária Joana apresente qual é o plano de contingência para o enfrentamento da zika e outras patologias, e como está sendo executado esse plano”, comentou.

Guilherme comentou que a proliferação do mosquito está atingindo todas as áreas e que postos de saúde e hospitais particulares e públicos estão superlotados por conta do mosquito. O parlamentar sugeriu que o prefeito faça um conjunto de medidas para combater essa situação.

“É preciso que o prefeito faça coisas simples, que disponibilize repelentes nos postos de saúde, que apresente o programa do Fumacê, por exemplo. No surto de dengue no passado, a então prefeita Luizianne Lins chamou os vereadores para visitarem bairros junto com ela para fazer mobilização popular, para passar a mensagem ao cidadão. Está faltando isso!”, comentou.

 

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Felipe Macedo
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