São José dos Campos/SP: São José registra menor taxa de mortalidade infantil da história

A taxa de mortalidade infantil de São José dos Campos ficou em 9,1 — o menor índice da série histórica registrada oficialmente pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) desde 1990. O índice registrado na cidade também é inferior ao consolidado no Estado de São Paulo, que foi de 10,9.

No período analisado pela Fundação, em 2016, foram registrados 9.521 nascimentos para 87 óbitos infantis. Já no período de agosto de 2016 a julho de 2017 a cidade registrou uma taxa preliminar ainda menor, de 8,93, com 9.407 nascidos e 84 óbitos. 

Os dados colhidos pela Secretaria de Saúde neste ano ainda não oficiais, pois dependem de confirmação da Fundação Seade. No entanto, eles indicam que o número deve melhorar ainda mais em 2017, visto que de janeiro a julho a cidade registrou 5.846 nascimentos para 50 óbitos, resultando em uma taxa extraoficial de 8,55.

A TMI é calculada a partir da divisão do número de óbitos de menores de um ano de idade, a cada mil nascidos vivos. A Fundação Seade divulga os números oficiais do ano anterior sempre no segundo semestre do ano subsequente.

A Organização Mundial da Saúde considera a taxa de mortalidade infantil um dos principais parâmetros das ações na área de saúde pública, pois reflete o acesso aos serviços de saúde, tratamentos, vacinação, alimentação, saneamento básico, entre outros. 

Além das condições de vida da população, os fatores que envolvem a queda da mortalidade infantil são as ações de promoção da saúde que acompanham o período perinatal, parto e todos os cuidados ao recém-nascido.

Segundo a Secretaria da Saúde, a queda deste índice está ligada diretamente ao aumento do número de consultas de pré-natal, principalmente no final da gestação; ampliação da realização de partos normais; agilização das consultas de médio e alto risco.

Outros fatores importantes são a implantação na rede SUS (Sistema Único de Saúde) da cultura e antibioticoprofilaxia intraparto da infecção pelo estreptococo ß-hemolítico do grupo B (EGB) nas gestantes, como forma de redução do risco de infecção neonatal e a redução do número de cesarianas antes das 39 semanas, o que colabora para a diminuição do risco de prematuridade e das doenças perinatais associadas.

Taxa de mortalidade infantil – últimos 10 anos 

Ano  –   Índice

2007  –    11,44

2008 –    11,43

2009 –    10,83

2010  –     9,27

2011 –    12,37

2012 –    10,44

2013 –      9,55

2014 –     12,20

2015 –     12,57

2016 –       9,1

2017 –       8,55 – preliminar jan/jul

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Fonte: http://www.sjc.sp.gov.br/noticias/noticia.aspx?noticia_id=27859.

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