Integrantes das Escolas Judiciárias Eleitorais debatem projetos para o futuro — Tribunal Superior Eleitoral

Integrantes das Escolas Judiciárias Eleitorais (EJEs) de todo o país estão reunidos na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, para alinhar os projetos que serão desenvolvidos nos próximos anos. Este é o segundo dia de programação do VIII Encontro Nacional das EJEs (ENEJE). O evento teve início na noite desta quinta-feira (4) e será encerrado na tarde de hoje (5). Confira a programação.

O diretor da EJE/TSE, Flávio Pansieri, anunciou, em sua apresentação, a integração de todas as escolas judiciárias para a criação do que será chamado de Sistema EJE, visando trabalhar sempre em parceria e com objetivos em comum que resultem em “capilaridade e perenidade”. Em outras palavras, disse ele, será uma forma de atuar em rede de maneira organizada para fortalecer e institucionalizar a EJE como um sistema permanente e independente das alternâncias de gestão.

“Nós pretendemos unificar os procedimentos, unificar lógicas de planejamentos políticos pedagógicos, para que as escolas, a partir de suas experiências locais, possam nutrir esse sistema de forma recíproca. E o Tribunal Superior Eleitoral, por meio de sua escola, tem como objetivo coordenar essa sistemática”, afirmou Pansieri.

Eleitor do Futuro e Governante do Futuro

Flávio Pansieri afirmou que a principal missão das escolas judiciárias é oferecer ao Poder Judiciário brasileiro e à sociedade instrumentos de formação em Direito Eleitoral e cidadania para fortalecer a democracia. Nesse sentido, anunciou que dois projetos específicos serão prioritários e levados para todo o país: Eleitor do Futuro e Governante do Futuro.

O primeiro já existe desde a concepção das EJEs, mas, para além dos projetos que já são executados pelas escolas, a proposta atual é unificar uma disciplina a ser ministrada em todas as escolas de Ensino Médio do país. A ideia, destacou Pansieri, é que jovens em idade de pré-alistamento eleitoral possam ter mais informações sobre o exercício da cidadania para que possam formar suas próprias opiniões e, dessa forma, participar do processo político eleitoral escolhendo seus representantes políticos por meio do voto.

“A educação para a cidadania é um eixo estruturante, que é determinado pela resolução que criou as escolas, e tem como finalidade, neste projeto, a capacitação de toda a sociedade brasileira, para que possa atuar como agente de transformação da sua própria realidade”, ressaltou o diretor da EJE/TSE. Segundo ele, a meta será atingida por meio da capacitação de professores da própria rede pública de ensino, para que possam ministrar essas disciplinas.

Já o projeto Governante do Futuro, lançado ontem na abertura do VIII Eneje, terá como objetivo capacitar os atores políticos do futuro, com a finalidade de oferecer formação na atuação legislativa e em gestão pública para aqueles que pretendem ingressar na vida pública e concorrer a cargos públicos eletivos.

De acordo com Pansieri, as iniciativas devem ser colocadas em prática já a partir do segundo semestre, através de parcerias que ainda serão buscadas pela EJE junto a governos estaduais, com a intenção de garantir uma maior efetividade dos projetos.

Conheça mais sobre as EJEs no Portal da instituição.

 

CM/JB

Fonte Oficial: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2019/Abril/integrantes-das-escolas-judiciarias-eleitorais-debatem-projetos-para-o-futuro.

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