Deputados defendem hospital militar na fronteira com a Venezuela – Notícias

Reprodução/TV Câmara

Força tarefa de assistência humanitária envolvendo as Forças Armadas, ONU e voluntários na fronteira com a Venezuela

No mesmo dia em que houve um conflito em Caracas entre opositores e defensores do regime de Nicolas Maduro, deputados visitaram a fronteira para saber como está a situação dos migrantes que fogem do impasse político e econômico em que se encontra a Venezuela.

Cinco deputados da Comissão Externa da Câmara que examina a crise migratória na fronteira da Venezuela com o Brasil passaram dois dias em Roraima. Na capital, Boa Vista, visitaram hospitais. Em Pacaraima, município que faz fronteira com o país vizinho, os parlamentares também estiveram no hospital, foram ao Quarto Pelotão de Fronteira e ao campo da Operação Acolhida do governo federal.

Integrante do grupo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, ressaltou que o problema não é só de Roraima, mas do Brasil inteiro. Ele informou que vai procurar o Ministério da Defesa para pedir “o envio de oficiais e praças das Forças Armadas para fazer um hospital de campanha” na região.

Bolsonaro também defendeu que o Ministério da Saúde permita que médicos estrangeiros venham para o Brasil e trabalhem na fronteira. “Depois de dois ou três anos, eles poderiam conseguir seus CRMs, se forem aprovados nos testes”, sugeriu.

Coordenador da comissão externa, o deputado Nicolletti (PSL-RR) afirmou que o colegiado vai articular como o governo federal a liberação de mais recursos para atender aos migrantes e também aumentar a assistência à população de Roraima. Hoje, uma medida provisória destinou R$ 224 milhões para ajuda humanitária a imigrantes venezuelanos. O parlamentar estima que 80 mil venezuelanos tenham chegado ao Brasil desde o início da crise migratória.

Em entrevista ao vivo à Rádio Câmara, um dos parlamentares da comissão, o general Girão (PSL-RN) falou sobre a dificuldade do governo em atender os migrantes. “Tem uma força tarefa de acolhimento que foi montada pelas Forças Armadas sob o comando do Exército, com a presença de pessoas da ONU, de voluntários e igrejas, trabalhando na interiorização dos venezuelanos”, relatou.

Conflitos
Os deputados não relataram qualquer mudança na região de fronteira por causa dos conflitos na capital da Venezuela, mas ressaltaram que Pacaraima fica a 1300 quilômetros de Caracas, e por isso qualquer mudança pode demorar a chegar à região.

Fonte Oficial: Câmara dos Deputados.

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