Tribunal de Santa Catarina realiza projeto piloto de coworking no Judiciário

A pandemia da Covid-19 fez com que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) inovasse mais uma vez em busca de soluções com foco em economia, celeridade e qualidade de vida. Na semana passada, a Diretoria-Geral Administrativa (DGA) disponibilizou o primeiro coworking do Judiciário brasileiro, em um projeto pioneiro.

Na sede do Tribunal de Justiça (TJSC), um espaço com 15 estações de trabalho foi montado para atender os servidores da área administrativa em período de teste. A iniciativa é fundamentada no posicionamento do presidente do TJSC, desembargador Ricardo Roesler, que defende a manutenção de parte do trabalho remoto dentro da meta de “mais bytes e menos tijolos”.

O diretor da DGA, Rodrigo Granzotto Peron, informou que o espaço será utilizado mediante agendamento dos servidores em teletrabalho e home office parcial, além dos que precisem trabalhar fisicamente. “O futuro do Judiciário é o trabalho a distância, mas quem precisa trabalhar presencialmente vai utilizar os coworkings. Normalmente, cada servidor tem sua própria estação de trabalho, mas isso ocupa muito espaço, é caro e consome muitos recursos. A lógica agora é diferente. Teremos espaços com máquinas compartilhadas, não existe mais mesa própria. É uma mudança de cultura sem precedentes no Judiciário brasileiro.”

Na área administrativa, por exemplo, 86% dos servidores continuam no trabalho remoto. Isso significa que de um total de 524 colaboradores, 450 continuarão no teletrabalho ou home office parcial e 74 servidores realizam o atendimento presencial. Na Unidade Presidente Coutinho (UPC), o projeto prevê vários coworkings para a área administrativa. Um geral, com 52 unidades de trabalho no térreo, que será compartilhado pelas diretorias da unidade, além dos espaços para cada setor.

A economia dos gastos públicos ainda está sendo mensurada, porque o afastamento obrigatório continua em função da Covid-19. “Para ter uma ideia, realizamos a readequação de espaços e, por isso, estamos devolvendo um prédio que era ocupado pela área administrativa e que tinha um aluguel bem oneroso. Além disso, durante os seis primeiros meses da pandemia verificamos que a qualidade e a agilidade do trabalho se manteve com os recursos tecnológicos empregados, o que resultou no aumento da produtividade. A satisfação dos servidores também é elevada com o sentimento de pertencimento pelo trabalho realizado remotamente, que gera segurança à saúde de todos”, destaca o diretor.

Para continuar com a prestação jurisdicional célere, o Judiciário catarinense aposta na inovação. Além de disseminar as audiências e reuniões por videoconferência, por meio da plataforma PJSC Conecta, a Justiça catarinense criou o JudLab para fomentar a criatividade e a proposição de ideias de servidores e de magistrados. Também aderiu ao Business Intelligence (BI) e se prepara para a adoção dos recursos do chamado cloud office, que pode ser traduzido como escritório em nuvem, para armazenar informação de forma virtual.

Fonte: TJSC

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Fonte Oficial: https://www.cnj.jus.br/tribunal-de-santa-catarina-realiza-projeto-piloto-de-coworking-no-judiciario/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tribunal-de-santa-catarina-realiza-projeto-piloto-de-coworking-no-judiciario.

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