integrantes de uma mesma família trabalharam como mesários nas Eleições 2020 — Tribunal Superior Eleitoral

A cada dois anos, o esforço de cidadãos anônimos que atuam como mesários permite que o Brasil fortaleça o seu sistema democrático elegendo os representantes da sociedade na política. Foi pensando em servir à Justiça Eleitoral que os integrantes de uma família da cidade de Itaquera (SP) trabalharam como mesários, na mesma seção eleitoral, nas Eleições Municipais de 2020.

Assista a entrevista no Canal do TSE.

Tudo começou quando a professora Cátia Maciel e o marido Carlos Eduardo, casados há mais de 20 anos, foram mesários, em 2016, pela primeira vez. Eles gostaram tanto da experiência que começaram a incentivar os filhos Gabriel Prestes, Linda Gabrielly e Kelvin Dannilo a serem mesários também, de forma voluntária.

A professora conta que foi muito interessante levar os filhos para trabalharem como mesários, porque sempre fez questão de explicar a eles como era a função que desempenhava no dia da eleição. “Primeiro, eu perguntei se eles queriam participar e acabou que todos aceitaram a empreitada, o que foi muito gratificante”, diz.  

Cátia lembra da época em que os brasileiros votavam em cédulas de papel, bem como das intermináveis filas de espera, o que, segundo ela, não se compara com a rapidez e a segurança de hoje. “Era muito cansativo votar no passado, demorava muito tempo. Às vezes, se esperava até tarde da noite para votar. Hoje, com as urnas eletrônicas, está tudo muito mais rápido. Já temos o resultado das eleições por volta das 21h”, ressalta.

Ao falar sobre os 25 anos da urna eletrônica, Kelvin Dannilo diz acreditar que hoje as eleições são bem mais práticas do que antes. “O eleitor não demora nem um minuto para votar. Tanto é que na sala onde trabalhei não tinha nem tempo de formar fila”, reforça.

O irmão Gabriel faz a mesma avaliação do processo de votação atual. “O eleitor digitava o número do candidato e pronto: já tinha terminado e podia ir embora. Não precisava de mais nada”. Na visão dele, é importante que os cidadãos compareçam para votar, para poderem cobrar de seus representantes políticos no futuro. 

Para a filha Linda, a caçula do casal, que também votou pela primeira vez em 2020, destaca o papel fundamental do mesário para o sucesso de uma eleição. “Devemos sentir orgulho de sermos mesários, de irmos votar e saber que colocamos aquela pessoa no poder”, completa.

Como ser mesário

Se você quer fazer como a família Maciel, seja um mesário voluntário também. O programa foi criado com o objetivo de incentivar a adesão ao voluntariado para serviços eleitorais, de forma consciente e espontânea, nas mesas receptoras de votos. 

O mesário é o representante da Justiça Eleitoral na seção de votação. Cabe a ele receber e identificar os eleitores – seja pela verificação de documentos e coleta de assinaturas, seja pela verificação biométrica –, compor as mesas de votos e justificativas e fiscalizar, bem como desempenhar tarefas logísticas e de organização da seção para a qual foi designado.

Veja como participar

Acesse o canal do mesário 

Acompanhe a série

Desde o dia 1º de maio, a série “Urna eletrônica 25 anos” pode ser acompanhada pelo Portal do TSE e pelos perfis do Tribunal no Instagram, no Facebook, no Twitter, no YouTube e no TikTok. Também serão veiculadas inserções em rádio e TV. Além disso, pela primeira vez, o TSE produzirá conteúdo específico para o WhatsApp, que poderá ser compartilhado por qualquer interessado.

IC/LC,DM

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Fonte Oficial: https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2021/Maio/urnas-eletronica-25-anos-integrantes-de-uma-mesma-familia-trabalharam-como-mesarios-nas-eleicoes-2020.

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