in

Direitos Reprodutivos e ART: Avanços e Desafios na Legislação Brasileira

A legislação brasileira referente a direitos reprodutivos e reprodução assistida (ART) tem evoluído significativamente nos últimos anos, garantindo maior autonomia para as mulheres e casais na tomada de decisões sobre sua vida reprodutiva.

Avanços na Legislação

Em 2012, foi sancionada a Lei n. 12.886, que regulamentou a ART no Brasil. Esta lei estabeleceu diretrizes para a realização de procedimentos como fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial, garantindo acesso universal e gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS).

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Outro marco importante foi a Lei n. 13.420/2017, que ampliou os direitos reprodutivos das mulheres. Esta lei permitiu o aborto legal em casos de estupro, risco de vida para a mãe ou anencefalia do feto.

Desafios ainda Existentes

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem enfrentados na legislação brasileira. Um deles é a falta de regulamentação clara sobre a doação de gametas (óvulos e espermatozoides). A ausência de regras sobre o anonimato e a compensação financeira para doadores gera incertezas e pode prejudicar o acesso à ART.

Outro desafio é a desigualdade no acesso à ART. Enquanto os procedimentos são gratuitos pelo SUS, o tempo de espera para realização pode ser longo. Além disso, o sistema ainda não oferece cobertura total para todos os tipos de tratamento de infertilidade.

Opinião de Marcos Soares

O articulista Marcos Soares, do Portal do Magistrado, destaca que os avanços na legislação brasileira sobre direitos reprodutivos e ART “são cruciais para garantir a autonomia das mulheres e a possibilidade de casais realizarem seus sonhos de ter filhos”. No entanto, ele ressalta a importância de continuar trabalhando para superar os desafios existentes, como a regulamentação da doação de gametas e a equalização do acesso à ART.

Conclusão

Os avanços na legislação brasileira sobre direitos reprodutivos e ART representam um marco importante na garantia da autonomia das mulheres e casais. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados, exigindo um esforço contínuo para ampliar o acesso, regular adequadamente a doação de gametas e garantir a igualdade de oportunidades para todas as pessoas que desejam exercer seus direitos reprodutivos.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Judiciário no Comando da Educação

Governança Corporativa: O Pilar Jurídico das Startups