No universo jurídico brasileiro, a figura do advogado correspondente vem ganhando cada vez mais relevância. Esse profissional atua como um parceiro estratégico de escritórios de advocacia, prestando serviços em cidades onde o cliente principal não possui atuação direta, facilitando o andamento de processos e diligências.
Para iniciar a carreira como advogado correspondente, o primeiro passo é entender claramente as atribuições desse papel. Ele pode incluir a realização de audiências, protocolar petições, retirar documentos em fóruns, fazer diligências externas e até mesmo representar o escritório em algumas situações específicas. É fundamental estar atento ao Código de Ética da OAB para garantir que todas as ações estejam dentro dos limites legais e éticos.
Além disso, a organização e a comunicação são habilidades essenciais. O advogado correspondente deve manter contato constante com o escritório contratante, prestando informações claras e atualizadas sobre o andamento das atividades. Essa transparência constrói confiança e fortalece parcerias.
Marcos Soares, do Portal do Magistrado, destaca que “o diferencial do advogado correspondente está na pontualidade, no conhecimento do foro local e na proatividade para antecipar possíveis desafios no processo”. Conhecer bem o funcionamento dos tribunais da sua região e manter uma rede de contatos ativa são estratégias que fazem o profissional se destacar no mercado.
Por fim, investir em especializações e cursos que aprimorem conhecimentos em áreas específicas do Direito pode abrir novas oportunidades e ampliar o leque de serviços oferecidos. Assim, o advogado correspondente não só ganha visibilidade, mas também agrega valor para os escritórios que representa.
Desse modo, os primeiros passos bem planejados e a busca contínua por excelência tornam o advogado correspondente um profissional indispensável para a prática jurídica atual, conectando realidades locais a demandas nacionais com eficiência e ética.
