Com a crescente adoção das audiências virtuais no Judiciário, magistrados, promotores e advogados precisam adaptar suas rotinas para garantir que esses encontros digitais sejam eficazes, transparentes e respeitem os princípios do devido processo legal. A tecnologia oferece agilidade, mas também exige atenção especial às boas práticas para evitar falhas que comprometam a justiça.
Para magistrados, é essencial dominar as plataformas digitais utilizadas, garantindo o controle do tempo e o andamento adequado da audiência. A postura profissional, mesmo à distância, deve ser mantida, com atenção ao tom de voz, clareza nas exposições e respeito às partes.
Promotores e advogados, por sua vez, devem preparar previamente seus argumentos, documentos e provas em formato digital, além de garantir uma conexão estável para evitar interrupções. A objetividade na fala e o respeito aos protocolos da audiência virtual contribuem para um ambiente produtivo.
Marcos Soares, do Portal do Magistrado, destaca que “o sucesso das audiências virtuais depende do preparo técnico e comportamental dos operadores do Direito, que precisam aliar conhecimento jurídico à competência tecnológica”.
Além disso, a segurança das informações é crucial. O uso de senhas, ambientes privados e cuidados com a privacidade garantem a integridade do processo e a proteção dos dados dos envolvidos.
Assim, seguir boas práticas em audiências virtuais promove a celeridade, a eficiência e a confiança no sistema judicial, mesmo em um ambiente digital.
