O diálogo e a cooperação com tribunais e associações de magistrados são o foco da gestão do ministro Luís Roberto Barroso à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A afirmação foi feita pelo ministro durante encontro realizado com representantes dos tribunais, da Associação de Magistrados do Brasil (AMB) e do Conselho de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), no final da tarde desta terça-feira (10). A data simbólica marca o aniversário de 20 anos de criação do Conselho Nacional de Justiça.
Para o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, sua gestão, que se encerra em setembro, foi extremamente cooperativa com todos os tribunais e associações. “Eu tive muita sorte mesmo de ter o tipo de parceria produtiva. Foi uma fase muito feliz da minha vida ter presidido o CNJ e o STF na companhia das pessoas que estão aqui”, declarou.
Barroso lembrou que ao chegar ao CNJ, procurou atender às demandas que vinham dos magistrados e dos tribunais. “Havia uma queixa recorrente sobre a dificuldade dos tribunais em cumprir, em tempo hábil, as determinações das resoluções feitas pelo CNJ. Ao longo da gestão, buscamos reduzir o número de resoluções para que os tribunais pudessem se adequar às medidas propostas”, pontuou.
Na reunião, os presidentes de tribunais elencaram os principais avanços obtidos pelas cortes no cumprimento da Resolução nº 547/2024, que instituiu tratamento racional e eficiente na tramitação das execuções fiscais pendentes no Poder Judiciário; das Metas do Poder Judiciário, que representam o compromisso dos tribunais brasileiros em proporcionar à sociedade serviço célere e de qualidade. A aplicação da Resolução nº 540/2023, que institui a paridade de gênero no Judiciário também foi destacada pelos presidentes dos tribunais como um dos pontos positivos dos últimos dois anos.
Texto: Ana Moura
Edição: Beatriz Borges
Agência CNJ de Notícias
Fonte Oficial: Portal CNJ
