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Holanda investe € 4 bilhões em proteção contra enchentes; e o Brasil?

As mudanças climáticas têm trazido consequências cada vez mais graves ao redor do mundo, e a Holanda é um dos países que vem sofrendo com as enchentes. Para enfrentar esse problema, o governo holandês anunciou um investimento de € 4 bilhões em medidas de proteção contra enchentes. E o Brasil, como fica diante desse cenário?

Holanda investe pesado em proteção contra enchentes

A Holanda é um país conhecido por seus canais e diques, que foram construídos ao longo dos séculos para proteger as terras baixas das inundações. No entanto, as mudanças climáticas têm aumentado a frequência e a intensidade das tempestades, colocando em risco as defesas existentes.

O novo investimento do governo holandês visa reforçar os diques existentes, construir novas barreiras contra enchentes e melhorar os sistemas de bombeamento. O objetivo é garantir que o país esteja protegido contra enchentes com níveis de água esperados para os próximos 100 anos.

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E o Brasil, como fica?

O Brasil também é um país vulnerável às enchentes, especialmente nas regiões costeiras e ao longo dos principais rios. As mudanças climáticas estão aumentando a intensidade das chuvas, o que leva a inundações mais frequentes e devastadoras.

No entanto, o Brasil ainda investe muito pouco em medidas de proteção contra enchentes. De acordo com o Banco Mundial, o país gasta apenas 0,1% do seu PIB em medidas de prevenção e mitigação de desastres naturais.

“Isso significa que o Brasil está vulnerável a eventos climáticos extremos, que podem causar perdas de vidas, danos materiais e prejuízos econômicos. É urgente que o país invista em medidas de proteção contra enchentes para garantir a segurança da população e o desenvolvimento sustentável”, afirma o especialista em clima José Bianchi.

As mudanças climáticas estão trazendo desafios cada vez maiores para os países ao redor do mundo. A Holanda, um país com uma longa história de luta contra as enchentes, está investindo pesadamente em medidas de proteção. O Brasil, por outro lado, ainda precisa investir muito mais para se preparar para os eventos climáticos extremos que se tornarão mais frequentes e intensos no futuro.

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