A reunião que oficialmente deu início às atividades do Coletivo de Mulheres do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região ocorreu na tarde de quinta-feira (25/1), e marcou a criação de um espaço dedicado ao diálogo seguro e reflexivo entre magistradas, servidoras (ativas e inativas), estagiárias e terceirizadas. O propósito do grupo vai além da discussão de questões de gênero e igualdade, buscando abordar temas relevantes para o universo feminino.
A presidente em exercício do Regional capixaba, desembargadora Alzenir Bollesi de Plá Loeffler, iniciou sua fala com palavras de agradecimento e reconhecimento pelo engajamento das participantes, expressando orgulho e esperança na continuidade e expansão da iniciativa.
“Acredito que todas temos um papel importante nesse trabalho de implantação do Coletivo de Mulheres do TRT-17. Estando há mais de três décadas no tribunal, nunca vi um trabalho como esse, que pode ainda ser estendido por meio de parcerias com outros órgãos como o TJES e com as advogadas por meio da OAB.”
A magistrada também reiterou o apoio da Administração do tribunal, colocando-se à disposição para futuras ações e projetos que promovam a igualdade e o empoderamento das mulheres. “A administração do TRT-17, através da Presidência, com a dra. Daniele Correa Santa Catarina e da vice-Presidência comigo, está à disposição para apoiar no fortalecimento do coletivo nos próximos anos. Estou muito orgulhosa e vaidosa de poder participar desse momento. Unidas venceremos!”, declarou.
O encontro, conduzido pelas psicólogas Ana Eliza Rocetti e Roberta Alvarenga, teve como principais objetivos a apresentação do conceito de coletivo e o levantamento de expectativas. Durante as reflexões compartilhadas, foi enfatizada a necessidade de compreender as diferenças de gênero e reconhecer que estas são produtos do contexto social, mas que, com o empenho e participação de todas, é possível promover mudanças significativas.
O tom predominante na reunião foi de união e reconhecimento mútuo da importância de se sentir apoiada e perceber em outras o mesmo desejo de compreender o papel fundamental da solidariedade e da cooperação no caminho para a conquista de espaços e direitos.
Para a psicóloga do TRT-17, Roberta Alvarenga, “nos sentimos abraçadas quando percebemos que nosso sentimento é compartilhado por outras pessoas.”
O encontro do Coletivo de Mulheres do TRT-17 representa um passo significativo na construção de um ambiente mais inclusivo e igualitário, onde o diálogo e a colaboração são fundamentais para promover mudanças positivas na sociedade.
Fonte: TRT17
Fonte Oficial: https://www.cnj.jus.br/mulheres-do-tribunal-do-trabalho-capixaba-ganham-espaco-de-apoio-e-acolhimento/.